Após dois meses de intensa resistência, os últimos combatentes noruegueses e ingleses submetem-se às forças alemãs, ficando assim mais um país nas mãos das tropas Nazis. Dois meses antes, em 9 de Abril, a Alemanha Nazi terá lançado os primeiros ataques à Noruega, capturando alguns pontos estratégicos ao longo da costa norueguesa. Nesta fase preliminar da invasão, o braço fascista norueguês liderado por Vidkun Quisling agiu como uma chamada "Quinta Coluna", apoiando o invasor com a tomada de alguns centros de resistência, espalhando informações e propaganda subversiva, a favor das tropas alemãs.
Vidkun Quisling (à esquerda) em amena cavaqueira com Hitler |
"Uma união Nórdica entre a Escandinávia e a Grã-Bertanha, com a inclusão da Finlândia e Holanda, na qual o domínio alemão esteja subjacente, será o único modo de afastar o Comunismo e assegurar o futuro da civilização Europeia."
Vidkun Quisling foi Ministro da Defesa Norueguês de 1931 a 1933, tendo em 34 abandonado o governo afim de criar o Partido de Unidade Nacional – Nasjonal Samling – numa clara alusão e proximidade aos fundamentos do partido Nazi de Hitler.
Embora a Noruega tenha declarado o estatuto de neutralidade no decorrer da Segunda Guerra, a Alemanha Nazi considerou que a ocupação deste país seria fundamental em termos estratégicos e mesmo económicos.
Na Primavera de 1940, Quisling viajou até Berlin com a finalidade de fomentar planos de invasão da sua própria nação, podendo de tal modo assumir a governação da Noruega, sob supervisão dos alemães. Após a rendição alemã, em Maio de 1945, Quisling foi preso, julgado e condenado à morte por traição. Do seu nome deriva o termo "quisling", que significa "traidor" em várias línguas.