sábado, 28 de maio de 2016

Velhos Hábitos nunca se perdem


"Querem-nos matar, mas não vão conseguir. Se nos atacam tanto é porque não nos consideram mortos. Temos de pagar o preço do nosso sucesso"

Pinto da Costa é um cromo. Talvez, o melhor cromo de todos, nesta recheada caderneta de personalidades em formato auto-colante que é o futebol em Portugal. Depois da decepcionante época que o Futebol Clube do Porto fez, por responsabilidade única e exclusiva dos seus intervenientes, lá voltamos nós, vinte anos atrás no tempo, para os velhos discursos de "nós contra o mundo", como se isso ainda se usasse.

Pinto da Costa é o presidente na Europa mais consagrado a nível de títulos. Já está velho, em corpo. Mas em mentalidade, está completamente moribundo. E enquanto se mantiver na cadeira das decisões do seu clube, de vez em quando lá vai emitindo uns grunhos, uns sons mórbidos, como um qualquer cadáver que quer à viva força voltar ao mundo dos vivos. Os adeptos do clube não têm culpa. Contratou-se um treinador que não foi competente, que nem a sua saída tardia ainda se resolveu. Contratou-se um Peseiro em versão Calimero, que também não conseguiu fazer muito melhor (acho mesmo que em termos proporcionais, conseguiu fazer ainda pior que Lopetegui).

Contratou-se um Peseiro em versão Calimero, que também não conseguiu fazer muito melhor (acho mesmo que em termos proporcionais, conseguiu fazer ainda pior que Lopetegui).

A modos que, para o lado das Antas, o cenário está um pouco para o "Dantesco". Ou Mórbido. Diz-se mesmo por aí, que se ouvem mesmo ao redor do estádio, aquelas vozes de coro infantil em filmes de terror, audíveis quando um ser maligno aparece lentamente, sabe-se lá de onde...