"Sozinho pela rua no meio desta gente,
Deambulando pelos beijos de casais felizes.
Algo que não tenho por pecado uma cara indecente,
Ou simplesmente porque serão elas umas meretrizes...?"
O Maquiavel
O Homem Feio também tem sentimentos. Na legítima frieza de raras vezes se sentir o eleito, questiona a Divindade pela ausência de pecado no fabrico. Nasceu bonito, porque todos os recém-nascidos o são, mas depressa confrontou o mundo com indecorosa presença. Remetido a tal distância que não perturbe o percurso natural da Mãe Natureza, navega no ostracismo de uma vida preenchida pelo olhar alheio de reprovação. Os espelhos não o observam pela frente nem por trás. Tais providenciadores de reflexo providenciarão memórias que não se pretendem confrontar jamais.
Ciente da sua sina, o Homem Feio procura a culpa em seara alheia. Responsáveis pela indiferença que lhe mimoseam, serão as Sereias intendentes da sua amargura, indignas de virtude e autenticidade nas escolhas que cometem? Ou serão os benévolos da formosura masculina que desequilibram iguais oportunidades para todos? O Homem Feio sabe que na ausência de sublimidade, encontrará atributos noutras superfícies; tais superfícies que nunca o tornarão gracioso, mas onde a graciosidade também não o julgará.
O Homem Feio colocará a sobre a sua mão as flores de um jardim, sabendo a importância que estas terão no transportar de embevecimento ao sexo oposto. Aprenderá a cozinhar, porque sobre a mesa se confidenciam os maiores segredos, se conquistam as melhores sensações. Será organizado e metódico sobre a sua palavra, navegando em mares de honestidade e crença; ao saber que é o eleito, nunca se desviará do seu caminho, pois sabe que não existe mais algum disponível para a sua felicidade. Ele será sempre o melhor amigo.
Ciente da sua sina, o Homem Feio procura a culpa em seara alheia. Responsáveis pela indiferença que lhe mimoseam, serão as Sereias intendentes da sua amargura, indignas de virtude e autenticidade nas escolhas que cometem? Ou serão os benévolos da formosura masculina que desequilibram iguais oportunidades para todos? O Homem Feio sabe que na ausência de sublimidade, encontrará atributos noutras superfícies; tais superfícies que nunca o tornarão gracioso, mas onde a graciosidade também não o julgará.
O Homem Feio colocará a sobre a sua mão as flores de um jardim, sabendo a importância que estas terão no transportar de embevecimento ao sexo oposto. Aprenderá a cozinhar, porque sobre a mesa se confidenciam os maiores segredos, se conquistam as melhores sensações. Será organizado e metódico sobre a sua palavra, navegando em mares de honestidade e crença; ao saber que é o eleito, nunca se desviará do seu caminho, pois sabe que não existe mais algum disponível para a sua felicidade. Ele será sempre o melhor amigo.