Equipa do Ano - Sport Lisboa e Benfica
O Sport Lisboa e Benfica sagrou-se campeão à última jornada da época que terminou no passado Domingo. Um ano marcado pela mudança de treinador, cuja surpresa na continuação da carreira ao serviço do eterno rival, o Sporting Clube de Portugal, levou os adeptos a um ataque de nervos. Um início de temporada marcado ainda por maus resultados, ainda fizeram estremecer a fé dos adeptos na revalidação do título. Porém no conjunto da Luz mostrou-se determinado até ao fim do campeonato, e com alguma sorte à mistura mas seguramente com mérito, conquistou pelo terceiro ano consecutivo o título nacional, o 35º em toda a sua existência.
Desilusão do Ano - 2º lugar do Sporting Clube de Portugal
Num ano marcado pela determinada ofensiva de contestação provocada pelo presidente Bruno de Carvalho, o Sporting Clube de Portugal conseguiu superar um plano de instabilidade corrente e disputar com todo o mérito o campeonato com o rival Sport Lisboa e Benfica. Com o ingresso de um dos melhores técnicos portugueses, o Sporting praticou um futebol vistoso e quase sempre vitorioso, tendo mesmo conseguido derrotar os seus mais directos adversários 3 das 4 vezes que contra eles jogou para o campeonato. Infelizmente para o clube verde-e-branco tal não foi suficiente, quedando-se no final a apenas dois pontos do primeiro lugar.
Flop do Ano - Pablo Daniel Osvaldo
O avançado Italo-Argentino Pablo Daniel Osvaldo trazia consigo a ilusão de poder dar continuidade à senda de bons avançados que marcaram o Futebol Clube do Porto nas últimas décadas. Embora fosse detentor de algum estatuto, Pablo Osvaldo não se desprendeu de velhos hábitos de indisciplina e irregularidade que continuamente marcaram a sua carreira, levando a sua experiência em Portugal a durar muito pouco tempo. Desvinculou-se do clube a meio da temporada, sem deixar nenhumas saudades.
Jogador do Ano - Renato Sanches e João Mário
A partilha do galardão é inteiramente justa pela importância que ambos demonstraram no rendimento global das equipas que representaram. Renato Sanches terá sido uma revelação; com 18 anos conseguiu a titularidade na equipa sem demonstrar algum tipo de impreparação emocional. No caso do jogador do Sporting, uma certeza de algo que possivelmente já o era: João Mário é dos melhores jogadores portugueses da actualidade, e um caso sério de possível amealhar de dinheiro numa venda impossível de evitar num muito breve futuro.
Figura triste do Ano - Falta de Fair Play de Bruno de Carvalho
Desportivismo, que naturalmente advém do termo "desporto", representa o modo saudável inerente à prática do mesmo. É com desportivismo, através da contenção emocional aos resultados ou acontecimentos contestáveis, que se demonstra também alguma dimensão. Não obstante naturalmente da verdade desportiva ter de estar no topo das prioridades de quem pratica modalidades. Bruno de Carvalho exagerou, semana após semana, na utilização do dom da palavra para publicamente endereçar a ofensiva que acreditou ser fundamental. Terminando o ano em segundo lugar, coloca um sabor agri-doce a todo o seu esforço. Teriam existido seguramente meios menos audíveis e mais eficazes de fazer valer a sua razão.
Comédia do Ano - Lito Vidigal
O Prémio Comédia do Ano aponta a distinção ao caso mais insólito que terá ocorrido nos sempre férteis em acontecimentos estádios portugueses. Naturalmente que vários são sempre os casos meritórios, embora tenha sido no jogo Arouca-Sporting a ocorrência que mais se considere digna de registo. A um dado momento do jogo, o treinador Lito Vidigal procurou usufruir do espaço destinado à equipa visitante – o Sporting – tentando lançar algumas provocações. Algo que provocou a reacção dos jogadores leoninos, nomeadamente ao central brasileiro Naldo, que com um ligeiro empurrão provocou uma queda aparatosa (no mínimo) do dito treinador. A queda do treinador ficará registada nos momentos mais caricatos e sempre agradáveis de assistir no futebol nacional.